quinta-feira, 21 de maio de 2015

Companhia de Águas do Queimadinho - Parque do Queimadinho


   Em  1850, Salvador, com  60  mil  habitantes, carecia  de  um  sistema  de  abastecimento  de  água (BAHIA,  2003).  Resolveu-se  nesse  período,  estabelecer  um  serviço  de  canalização  pelo qual  a  província  contribuiria  com  150  contos  de  réis.  Sampaio  (2005)  relata  que  nas  casas  e nos  escritórios  a  água  era  armazenada  em  tanques,  talhas,  potes  e  moringas. O vaivém de pessoas com vasos na cabeça ou no lombo de animais era cena comum na capital da colônia. Seguiu assim até meados do século XIX. À  medida  que a  população  crescia,  a  água  diminuía,  com  isso  tornou-se  urgente  prover  a  Cidade  com  um sistema  de  abastecimento  com  fornecimento  regular  de  água. Em  1852  houve  um  incentivo para  construção  de  mais  fontes  e  chafarizes em diversas localidades. 
  

  Com isso, a antiga Companhia de Águas do Queimado teve sua criação autorizada, em 17 de junho 1852, através da Lei Provincial nº 451, que captava água de uma pequena represa e distribuía pelos chafarizes  sendo instalada na antiga Fazenda Santo Antônio do Queimado, tornando-se, a primeira empresa de distribuição de águas do Brasil.

   No início do século XX, quando a população chegava quase a 200 mil pessoas, um projeto do engenheiro Teodoro Sampaio, em 1906, criou um sistema de abastecimento em que a água chegava diretamente às casas. Era o embrião da atual Embasa. “Depois disso, à medida que o sistema se aperfeiçoava, as fontes foram sendo abandonadas”.

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