Em 1850, Salvador, com 60 mil habitantes, carecia de um sistema de abastecimento de água (BAHIA, 2003). Resolveu-se nesse período, estabelecer um serviço de canalização pelo qual a província contribuiria com 150 contos de réis. Sampaio (2005) relata que nas casas e nos escritórios a água era armazenada em tanques, talhas, potes e moringas. O vaivém de pessoas com vasos na cabeça ou no lombo de animais era cena comum na capital da colônia. Seguiu assim até meados do século XIX. À medida que a população crescia, a água diminuía, com isso tornou-se urgente prover a Cidade com um sistema de abastecimento com fornecimento regular de água. Em 1852 houve um incentivo para construção de mais fontes e chafarizes em diversas localidades.
Com isso, a antiga Companhia de Águas do Queimado teve sua criação autorizada, em 17 de junho 1852, através da Lei Provincial nº 451, que captava água de uma pequena represa e distribuía pelos chafarizes sendo instalada na antiga Fazenda Santo Antônio do Queimado, tornando-se, a primeira empresa de distribuição de águas do Brasil.
No início do século XX, quando a população chegava quase a 200 mil pessoas, um projeto do engenheiro Teodoro Sampaio, em 1906, criou um sistema de abastecimento em que a água chegava diretamente às casas. Era o embrião da atual Embasa. “Depois disso, à medida que o sistema se aperfeiçoava, as fontes foram sendo abandonadas”.
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